sábado, 29 de agosto de 2009

Trilha: Caminho de Itupava

O Caminho de Itupava é uma trilha pouco conhecida pelos gaúchos, mas eu poderia chamá-la de "Caminho Inca Paranaense". Fizemos a trilha em 2007, com o GCM (Grupo de Caminhadas do Moreira). Foi um programa tipicamente turístico: juntaram-se 17 pessoas, alugou-se um micro-ônibus e aproveitamos um feriadão para a viagem. Saímos de Porto Alegre em uma sexta-feira, cedinho da manhã, viajamos durante a sexta, chegando a Curitiba no final da tarde. Descansamos à noite em um hotel, porque afinal de contas foram mais de 700 Km.

A trilha foi feita no sábado. Sobre ela, falo a seguir. No domingo, no final da manhã iniciamos a viagem de retorno, chegando em Porto Alegre em torno das 22h. Muitos diriam que foi a legítima indiada... Viajar 1400Km para caminhar 20km? Bom, eu diria que ainda houve um agravante. Na viagem de volta, algumas pessoas tiveram um probleminha intestinal, provavelmente devido a algo que comemos na noite anterior. Foi um retorno tragicômico. Mas estávamos entre amigos e ainda acredito que tudo foi diversão. Hoje quando o grupo se reencontra, lembramos e rimos muito desse momento.

Mas vamos ao que interessa, a trilha!

1) O que é o Caminho de Itupava?
O Caminho do Itupava é uma trilha histórica que ligava Curitiba a Morretes. Durante mais de três séculos foi a principal (senão a única) ligação entre o litoral e o planalto paranaense. Acredita-se que a trilha tenha sido aberta por índios e mineradores e calçada com pedras por escravos. Antes de existir a ferrovia a trilha era um meio de desenvolvimento econômico, inclusive, por ela trafegava a produção de uma região para a outra.

O interessante (e é por isso que a chamei de Caminho Inca Paranaense) é que trilha ainda conserva intacto parte do calçamento original. Ali você vai encontrar parte da natureza da Serra do Mar, riachos, pequenas quedas d'água, bromélias, pássaros e ainda terá uma aula da história paranaense, conhecendo a ferrovia e as ruínas da antiga Casa do Ipiranga.

2) Como chegar?
O ponto de partida é a cidade de Curitiba. Se está de carro ou em um micro-ônibus como nós, você deve seguir até Quatro Barras (cidade da Região Metropolitana de Curitiba). É uma cidade pequena, dificilmente você se perderá. Siga pela rua principal, e mais para frente, siga as placas indicativas de Borda do Campo, um bairro desta cidade. Siga pela avenida principal do Bairro, até o final. A trilha começa um pouco adiante do ponto final da linha de ônibus Borda do Campo (caso tenha que perguntar esse é um bom ponto de referência).

Você pode optar por fazer a trilha partindo de Porto de Cima (que é a chegada para quem parte em Quatro Barras), mas não nos recomendaram fazer isso, pois nesse caso subiríamos ao invés de descer, o que seria muito mais desgastante.


3) Qual a distância, duração e o grau de dificuldade da trilha?
A trilha tem aproximadamente 20 Km. Nós não estávamos com muita pressa (a não ser no finalzinho, quando começou a chover). Então partimos em torno das 9h da manhã e terminamos em torno das 17h, parando para piquenique. Quanto ao grau de dificuldade, eu diria que é médio. A trilha é praticamente toda calçada, porém, as pedras são bastante lisas e irregulares, então é muito fácil escorregar. Praticamente todas as pessoas do nosso grupo levaram ao menos um tombo, mas sem grandes arranhões. Existem alguns pontos, na segunda metade, próximo à Estação do Cadeado com descidas e degraus que exigem um pouco mais de atenção.

4) Pode acampar na trilha?
Em teoria não é permitido acampar na trilha. É o que nos disseram na entrada e também o que se lê nos sites de referência. Nós não acampamos. Mas vimos pessoas acampadas durante nossa passagem. Eu não arriscaria.

5) Existe infra-estrutura de apoio?
Não muita. É muito difícil você se perder na trilha, ela é quase totalmente calçada e bem marcada. Obviamente não há banheiros. Porém, são 20Km e se você se machuca lá pelo Km 10, não tem jeito, tem que caminhar. Para emergências, é possível resgate através da estrada de ferro que passa em pelo menos dois pontos da trilha. No final da trilha, há um centro de visitantes onde é você obtém informações para retornar, banheiro e eventual auxílio.

6) E pra quem vem de longe, onde ficar?
Nós viemos de Porto Alegre e passamos a primeira noite em Curitiba. Assim, como Porto Alegre, Curitiba esvazia nos feriados prolongados, então, é possível conseguir hotéis por bons preços (creio que até por R$ 90 o casal). Na segunda noite, dormimos em uma pousada em Morretes. Recomendo visitar a bela cidadezinha e comer o tradiconal Barreado (prato típico da região, (é uma carne cozida em panela de barro por cerca de vinte horas, o que acaba por desfiá-la, servida com arroz e farinha de mandioca).

7) Quais as principais atrações no caminho?
Existe um roteiro recomendado que pode ser utilizado como guia. Porém, falo brevemente dos pontos que mais me impressionaram, ilustrados pelas fotos a seguir.
  • O caminho em si, com seu calçamento antigo e irregular. Realmente é uma trilha, você não vai ter nenhuma dúvida disso.
  • As bromélias, com seu colorido avermelhado em contraste com o verde da vegetação.
  • As pontes, riachos e quedas d' água.
  • As ruínas da Casa do Ipiranga - construída para ser a residência do engenheiro chefe da linha de trem.
  • As ruínas da antiga hidrelétrica da qual se vê duas cachoeiras que formam uma grande piscina natural, usada para banho por visitantes.
  • Caminhar pela linha férrea ainda em atividade e vislumbrar um trem de carga passando com muitos, mas muitos vagões (não contamos, mas acho que eram uns 40).
  • Chegar à Estação do Cadeado, depois de uma descida não muito fácil e descansar no local (ou aproveitar para caminhar mais um pouco pela linha férrea).
  • Passar pelas pontes suspensas.
  • Se for verão tomar um banho nas cachoeiras ou nas prainhas.
  • Terminar a trilha, depois de muito caminhar e sentir dor nas pernas, mas também aquela sensação de bem estar por ter conseguido.






A trilha reserva cenários como esse

Mais da metade do caminho da trilha é composto desse tipo de calçamento

Como a trilha cruza a ferrovia, nos deparamos com um comboio de trens

Esse é o Santuário do Cadeado, ponto de descanso, mais para o final da trilha

No detalhe, a ferrovia e um dos caminhantes descendo a escada para o Santuário do Cadeado

Uma das quedas d'água do caminho


O melhor site de referência para o Caminho de Itupava é o altamontanha.com. Tem informações bem mais completas que esse humilde blog.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A extinção das cartas

Em primeiro lugar, quero dizer que não sou ninguém sem Internet, porque afinal de contas foi o meu "ganha-pão" durante mais de dez anos. Além disso, é fantástico descobrir qualquer coisa sobre filosofia grega ou sobre como manter uma horta num apartamento em minutos. Meu marido jamais teria aprendido a cozinhar sem a Internet e nós jamais teríamos viajado para Urubici se não tivesse descoberto a cidade na Internet. Enfim, eu poderia falar durante horas sobre isso, mas não é o objetivo.

O fato é que recebi recentemente (e com muita surpresa) aqui no blog a mensagem do Lauro, um amigo do qual não ouvia falar há muitos anos.

Nos anos 80, época onde Internet era algo inimaginável (eu sei que já existia, mas a Era "pré-WWW" no meu universo era algo inimaginável), havia algo chamado Correio da Amizade em revistinhas de histórias em quadrinhos. Creio que quando tinha uns 13 anos enviei o meu nome para o tal Correio e ele foi publicado. Recebi algumas cartas de amigos e troquei cartas com vários deles, de todo o país, durante algum tempo. Algumas dessas amizades duraram por toda a minha adolescência e essa pessoa que agora me encontrou foi, sem dúvida, a mais longa delas.

Eu falava dias atrás que não se trocam mais cartas, o que em grande parte facilitou a vida de todo mundo. Você manda um e-mail em dois minutos ao invés de escrever em papel, colocar em um envelope, digitar três linhas de endereço mais o remetente, selar, ir ao correio e esperar durante um mês pelo resposta. E-mail é grátis e você recebe retorno rápido e sem praticamente qualquer interferência humana.

Nós não nos surpreendemos mais de conversar com pessoas que estão em Belém ou no Japão. Na verdade nós conhecemos e descartamos pessoas com um clique. Mas nos anos 80, receber cartas de Belém, Teresina ou do interior de São Paulo, para uma adolescente que morava no interior do RS era algo muito, mas muito legal. Nós sabíamos menos sobre o mundo do que qualquer criança alfabetizada hoje e tínhamos curiosidade de saber como era em outros lugares. É provável que estas cartas tenham influenciado o fato de eu continuar gostando de escrever ao longo dos anos. E, acho que os e-mails superficiais que enviamos hoje escritos em miguxês, nos fizeram perder um pouco disso. Você não passava o trabalho de ficar na fila do correio e pagar um selo com a sua mesada para escrever duas frases em uma carta. Você pensava durante dias sobre o que iria escrever. Às vezes comprava até papel de carta. Então não adianta, cartas escritas à mão têm um encanto que e-mails e SMSs não conseguem reproduzir.

Quando era criança, algumas pessoas se lamentavam por não existirem mais bondes. Outra vez eu li uma crônica (não me recordo mais onde) em que autor lamentava que não houvesse mais o leiteiro, a deixar o leite e o pão na porta de casa de manhã cedinho. Claro que é mais prático você comprar o pão fresquinho na padaria. Imagino que o leite deveria azedar no calor e o pão gelar no inverno. E claro que ônibus são muito mais adequados ao nosso ritmo de vida que os bondes. Mas havia certo encanto. Digo o mesmo com relação à substituição de cartas por e-mails, de e-mails por sms, de sms por twitter... tudo isso aproximou as pessoas e fez você reencontrar seus velhos amigos, mas acabou-se a poesia.

PS: Se o Lauro estiver lendo, escreva pro e-mail do blog (coisasdaane@gmail.com), quero seu contato também!

sábado, 15 de agosto de 2009

A Mostra de Arte Francesa no MARGS

O programa do mês, aqui em Porto Alegre, é visitar a Mostra "Arte na França 1860 - 1960: O Realismo" no MARGS. A mostra está aberta até 30/08 e o ingresso é 1Kg de alimento não perecível. Imperdível pelos seguintes motivos:

* Não é todo dia que temos uma exposição de arte de alto nível na cidade.
* É uma boa oportunidade para você aprender um pouco sobre arte.
* É um programa que você pode fazer só, com seu sobrinho de 7 anos, com sua avó ou com toda a família.
* O ingresso é muito pouco e você ainda ajuda quem necessita de alimento.

Obviamente, que na visita, você não verá apenas obras desse período. Verá também obras do próprio Margs e outras bem contemporâneas. Mas a obra mais visitada por todos, sem dúvida, é "As Meninas", de Renoir. Não sou grande conhecedora de arte, mas consigo entender porque certos artistas se tornaram tão cultuados.
Do mesmo modo, nas pinturas "retratos", muitas vezes, parece que o retratado está olhando para você. Os olhos tem um brilho e uma luz que apenas os bons conseguem retratar. E com relação às paisagens, elas também apresentam um jogo de luz e sombra que "qualquer um" não pinta.

Repare na reprodução da obra ao lado. Talvez seja algo que só tenha transparecido aos meus olhos, mas olhando a menina que rema tanto pela direita, quanto pela esquerda, pareceu-me que ela continuava olhando para o meu lado. As próprias cores das ondas do rio, parecem variar conforme a luminosidade. Gostei. Mais do que das meninas.

Então, se consegui animá-lo, não perca a oportunidade. Mas se for nos finais de semana, dê preferência para para o turno da manhã ou início da tarde. Chegamos umas 14h e ficamos uns dez minutinhos na fila da entrada apenas. Tinha gente, mas ainda era possível enxergar os quadros. Quando saímos, a fila estava imensa e já estava bem mais difícil se movimentar lá dentro. A visitação de terças a domingos, das 10 às 19 horas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

José Saramago, o Twitter e o Miguxês

José Saramago, um dos mais célebres escritores do nosso tempo, disse em recente entrevista para O Globo que os 140 caracteres do Twitter a refletem a "...tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido." Não sou assim tão radical com relação ao Twitter. Até tenho minha conta lá e acho que ele é ótimo para chamar a atenção para alguns assuntos. Basta colocar o link pro assunto e quem tiver interessado clica e lê. Tenho usado para divulgar os posts do blog, inclusive.

Porém, Saramago sabe o que diz. Os jovens (e muitos adultos também) tem preguiça de escrever. Não tenho dúvida de que o Twitter se popularizou justamente por causa dos tais 140 caracteres. Poucos tem talento para escrever mais do que isso hoje. Não se escrevem mais cartas. Aliás, muitos dos meus amigos têm preguiça até de escrever e-mails. Então, o Twitter é o único meio de você receber notícias (monossílabas) deles.

Mas muito mais grave do que o Twitter, é o tal do miguxês. O miguxês é uma espécie de dialeto da lingua portuguesa, utilizado principalmente por crianças e adolescentes na Internet ou em celulares, que consiste em suprimir caracteres dos textos ou trocá-los por fonemas da linguagem falada (há quem diga que as origens remontam à época do Movimento Xuxista). Se você não captou o que estou falando, visite o Dicionário Português-Miguxês. Em miguxês, uma frase como "Hoje está muito frio e chuvoso." viraria "hj tah mtu friu i xuvosu......".

O problema é que desse modo, além de escrever pouco, eles se habituam a escrever errado. Se você escreve "axo" no lugar de "acho" ou "xatu" no lugar de "chato" diariamente, vai chegar o momento em que terá que escrever um texto formal ou mesmo uma redação para o vestibular, e vai escrever desse modo. Professores, inclusive, reclamam dos textos escritos por seus alunos em miguxês que crêem que escrever desse modo seja a coisa mais normal e correta do mundo. Agora, imagine pré-adolescentes de hoje no mercado de trabalho daqui a 10 anos. O garoto vai enviar uma correspondência comercial, mais ou menos assim:

aih meu xXxapah!!!

somus 1 empreza d representassoes i temus em nossu kadru apenas profissionais altamenti kapacitadus na area d informatica i disenvolvimentu d softwares...motivu pelu kau manifestamus nossu interessi em representah-lus...kom exclusividadi...na cidadi d portu alegre......

kasu haja interessi por parti d sua empreza...kolocamu-nus a disposissaum p novus kontatus...em ke possamus detalhah nossa proposta......

agradecemus antecipadamenti a atenssaum......

vlw i t+,

fulanu d tau


E aí, sou obrigada a concordar com Saramago: estamos ladeira abaixo rumo ao grunhido.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os Parques da Califórnia

Quando se fala em parques na Califórnia, muita gente pensa em DisneyLand. No entanto, o estado americano oferece muito mais do que apenas parques temáticos. Existe uma diversidade enorme de paisagens entre o norte e o sul do estado. Viajei pelo estado em 2003 e trago boas recordações de três parques nacionais que lá visitei, cada qual no seu estilo e completamente diferente do outro. Então, para quem for viajar pra lá e quiser conhecer lugares pouco conhecidos entre nós, brasileiros, que fogem um pouquinho do tradicional, seguem algumas dicas.

Dica geral número 1: consiga um carro. Se não tiver companhia nativa, alugue um. Dificilmente você conseguirá visitar os parques sem veículo próprio, já que o transporte público interestadual nos Eua é muito ruim. Com um bom mapa, você consegue se achar relativamente fácil nas estradas. Existem bons mapas rodoviários do estado nos EUA que podem sem adquiridos em qualquer papelaria.

Sobre os parques:

1. Joshua Tree National Park
É um parque localizado a sudoeste da Califórnia. Fica a cento e poucos quilômetros de Los Angeles e sua principal característica é estar localizado em dois desertos: Colorado e Mojave. Eu nunca havia estado em um deserto antes, então, o que posso dizer é que não me pareceu tão seco, quanto eu imaginava. A umidade média fica em torno de 25%. A temperatura no outono é bem agradável, entre 10º e 29º C. Dizem que no verão chega a 40º C.

O nome do parque, Joshua Tree, é devido a predominância de uma árvore com esse nome na vegetação. A vegetação é composta basicamente de um arbusto semelhante a capim, cactus e essa árvore.


Para percorrer os muitos quilômetros do parque (nós nem chegamos a percorrer tudo, porque ele é enorme), você vai precisar de carro. Durante o nosso passeio, também encontramos alpinistas escalando rochas e mesmo pessoas acampando. Há quem diga que o parque é excelente para observação de pássaros, mas creio que seja necessário algum conhecimento mais profundo do assunto. Também é possível percorrer trilhas, algumas guiadas, dependendo da época do ano e do horário.

Existe um passe que você pode comprar para o carro e todos os seus ocupantes. Pelo que sei, o passe vale por 7 dias, então você paga em torno de US$ 15 e poderia entrar e sair quantas vezes quisesse por 7 dias.

Na minha opinião, mesmo que você não seja alpinista ou não goste de caminhar, o parque vale a visita pela paisagem peculiar. Ainda não encontrei nada parecido em outro lugar.

2. Sequoia & Kings Canyon National Park
Quando visitei o Sequoia & o Kings Canyon (são dois parques "grudados"), fiquei com torcicolo. Isso, porque você passa muito tempo olhando para cima nesses parques. São os parques que abrigam as Sequóias gigantes, árvores com até 100 metros de altura muito, mas muito antigas.


Nesse parque está o que se acredita ser o ser vivo mais antigo do planeta: uma árvore chamada General Sherman, que, acredita-se possa ter 2.700 anos.

Além das Sequóias, que realmente impressionam devido à altura e largura do tronco (algumas tem mais de 100 metros de altura e 30 metros de diâmetro no caule), o parque oferece aquelas atrações básicas de parques: camping, trilhas, contato com a natureza.

Os dois parques são enormes, chegam a ocupar 1,635.14 km2. Visitando o parque, você também consegue entender porque é tão difícil controlar os incêndios na estação mais seca: com todo aquele tamanho e tanta madeiras, realmente é uma tarefa hercúlea apagá-los. Você percebe, em várias das árvores, inclusive, marcas de incêndios em seus troncos. O diâmetro do caule as ajuda a sobreviver.

Outra atração do Kings Canyon é uma rocha chamada Moro Rock. Existe uma trilha (curtinha) que leva você ao topo da rocha, contornando-a através de degraus "cavados" na rocha. A vista é incrível, especialmente no final da tarde.

O Sequoia National Park fica próximo da cidade de Visalia, aproximadamente a 370Km sudeste de San Francisco.


3. Yosemite
Você chega a Yosemite dirigindo aproximadamente 3.5 horas a partir de San Francisco. A paisagem do parque é muito interessante, há um contraste entre rochas, águas e árvores. Parece ser um lugar bastante utilizado no verão dos californianos para camping e finais de semana ao ar livre. Chama a atenção as muitas placas alertando para as pessoas não deixarem comidas expostas, por causa dos ursos. Não, não tive o prazer de encontrar nenhum. Eu fui no outono, acho que estavam todos hibernando.

Vi muita gente escalando as rochas, parece ser uma atividade bastante concorrida. Dizem que há 1300 km de trilhas para "hiking". Tentador para quem gosta.

Igualmente, na entrada no parque, para carros paga-se uma taxa válida por 7 dias (aproximadamente US$ 20).



Dica final: Se pretende ir, não deixe de visitar o site dos Parques Nacionais dos EUA, lá você encontra mapas dos parques e das estradas com todas as direções. Muito útil.