quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Diário de mãe: 11 meses

Parece mentira, mas o guri está com quase um ano.

No último mês, nasceram os dois dentinhos de cima, quase juntos. Ele sofreu bastante até os dentes nascerem, mas passou a dormir melhor desde então. O problema passou a ser alimentá-lo. Ele pegou um resfriado há umas 3 semanas e não queria comer nada. Só queria suco, leite e fruta. Para dar comida, tínhamos que distrai-lo, colocando outra coisa na sua mão. Enquanto ele olhava o objeto, com as mãozinhas ocupadas, eu empurrava a comida.

Passou mais ou menos uma semana assim. Depois, aos pouquinhos, o apetite foi voltando. Aí, hoje, acordou com febrão. Ainda não sabemos o que é, mas estou antevendo novas noites sem sono e manha para comer.

Parei definitivamente de amamentar. Sempre me disseram que seria difícil, mas não foi. O leite foi diminuindo, já não conseguia satisfazê-lo. Eu fui substituindo, então, por mamadeira e agora é ele quem não quer mais o peito.

Mas a grande novidade chegou no dia 17 de fevereiro. Foi quando ele começou a dar passinhos, sem se segurar. Antes ele já havia se arriscado, mas nesse dia fez isso várias vezes. Agora ele dá entre 5 e 8 passinhos. Coisa mais bonitinha de se ver. Faz isso, via de regra, quando está com as mãos ocupadas ou quando enxerga logo a frente o lugar onde vai se apoiar.

É bonito de se observar, nessa fase, como as coisas parecem ganhar significado pra ele. Quando empurra carrinhos ou caminhões de brinquedo, ele já faz o tradicional "vrrrrrrrrrrrrummmmmmm". Ás vezes, repete o "não" de reprovação. Mas continua enfiando o dedo onde não deve. Ele também fala bastante o "mamã" agora. Só que a palavra não se refere somente a mim, mas a qualquer coisa que ele queira. Dá uma dor no coração quando ele chora dizendo o "mamã".

Dias atrás, ele cometeu a primeira travessura mais grave. Quebrou um saleiro no restaurante. Claro que pagamos o estrago, pois era o restaurante em que íamos seguidamente aos sábados com ele. As pessoas lá é que não gostaram muito, mesmo assim. Se antes eram todos sorrisos e brincadeiras com o guri, agora mal olham pra ele. Sei que tenho que educar meu filho, mas existe uma "big" diferença quando uma criança de 3 anos quebra um saleiro e quando uma de 11 meses faz isso. Essa última ainda não consegue entender o que pode ou não pegar e jogar no chão, então acidentes acontecem. Fiquei sem entender a intolerância.