segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Diário de mãe: o primeiro Natal

Acho que não preciso dizer que as famílias estavam ansiosíssimas para o primeiro Natal do guri fora da barriga. Já ele não entendeu muito bem o que estava se passando. Primeiro, não deu muita bola para a decoração de Natal (bem gurizinho, mesmo). Depois, parece ter se aborrecido com tanta gente o apertando e o beijando. Ele queria mesmo era engatinhar, mas aquele monte de gente no meio do caminho não estava deixando. Com relação aos presentes, gostou mais de morder os pacotes. E posou direitinho pra foto de família. Quer saber o segredo? Deixamos a máquina no automático e, nesse modo, ela pisca e faz um barulhinho até disparar. Foi o suficiente para paralisá-lo durante alguns segundos.

Aguentou até às 23h. Depois, desmaiou. Não ouviu nem os fogueteiros do Natal.

Hoje, dia 26, acordou com uma tremenda ressaca dos dois dias de festa. Dormiu super bem a noite passada, aliás, sem resmungar até quase às 8h da manhã. Acordou desesperado de fome e, depois de mamar, foi direto pros seus brinquedos favoritos: qualquer móvel que ele possa bater ou arrastar ou se apoiar pra ficar em pé, ou seja, nada mudou. Não que ele não tenha gostado dos brinquedos de Natal. Gostou. Mas a utilização preferida dele para os brinquedos continua sendo rolar todos como se fossem a bolinha. Pobre ursinho! Virou pano de chão.

Estou deixando ele bater com vontade especialmente um volante (de carro) cheio de barulhinhos de buzina e de motor irritantes que ele ganhou de pessoas provavelmente surdas. Mãe má.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Diário de mãe: enfim o primeiro dente

Como todos devem perceber pela leitura dos meus posts passados, andava angustiada com os dentes que não vinham. Apesar de saber que é perfeitamente normal uma criança de 1 ano não ter nenhum dente, não me conformava com o meu gurizinho ser tão atrasado nesse aspecto. Então, com exatamente 9 meses e 13 dias de vida apareceu o seu primeiro dentinho. Ele ainda está pequenino, mas já dá pra sentir uma "serrinha" na gengiva dele.

Essa, aliás, foi a grande novidade da semana natalina, porque ele não gostou do Papai Noel do shopping. Também não causou empolgação a árvore de Natal. Ele prefere ver ventilador de teto rodando.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Diário de mãe: o primeiro concerto

Penso que bebês devem ser brindados com boa música. Nunca apresentei pro meu pequeno funk ou rebolation, estilos que não gosto e que tem pouca validade. Mas apresentei desde seus primeiros dias a música clássica que é universal e sobrevive aos séculos.

Pois fazia tempos que queria levá-lo para assistir um concerto. Mas temia que ele não gostasse ou começasse a fazer barulho, então, um ambiente fechado era inviável. Consegui finalmente levá-lo ao concerto de Natal do Zaffari, no último domingo, no Parcão. Se ele começasse a chorar era fácil de sair e seu resmungo não seria tão notado.

Sabe aqueles momentos em que você sente a maior felicidade em ser mãe? Foi o que aconteceu ali. No início, ele estava curioso e quieto, prestando atenção às pessoas, às luzes, às árvores e ao palco. Depois, ficou numa alegria só. Dava gargalhadas, pulava no colo, parava para ouvir as pessoas aplaudirem... e quando elas paravam de aplaudir, aí  começava a vez dele bater palminha. Cantou aaaaaaaaahhhhhhhh junto com o tenor, flertou com uma menina que estava ao seu lado e em nenhum momento chorou. Aguentou uma hora de concerto. Não exigimos mais dele, pois já começava a ficar frio e tarde.

Na hora de voltar pra casa, ele ficou excitadíssimo. Fomos e voltamos a pé e, para voltar, passamos em meio ao parcão. A satisfação dele olhando para as sombras que as árvores e as luzes da noite faziam, era imensa. Ele ria e sacudia os bracinhos em total felicidade.

Bebês são assim: se chateiam com pouco, porém, se alegram com menos ainda. Mas a alegria dele é tão pura, genuína e contagiante, que me faz pensar por que para nós, adultos, não é tão simples assim.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Diário de mãe: engatinhando e dormindo melhor

Desde quando completou 8 meses, meu bebê já andava de barriga. Mais ou menos com 8 meses e meio, ele começou a engatinhar pra valer mesmo. E adquiriu agilidade nessa nova função muito rapidamente. Agora, com 9 meses completos, ele vai pra onde quer engatinhando. Ele joga sua "bolinha luminosa" e vai atrás, engatinhando. Também engatinha para alcançar algum móvel, que ofereça apoio para se levantar.

Não sei se ele já começa a entender o sentido de algumas palavras, mas se dizemos "bate palminha", normalmente ele bate, coisa mais bonitinha de se ver! Também parece entender a palavra "não", especialmente se dita em um tom de voz mais bravo. Aliás, algumas vezes quando ele não quer alguma coisa, sacode a cabeça de um lado para o outro mostrando o seu "não".

Estou convencida de que a palavra "mãe" ou mother ou madre ou mom ou mamma ou qualquer outra coisa similar em outro idioma, foi inventada porque quando o bebê fica bravo nessa fase sai um "mã-mã".

Quanto ao sono, imagino que meus estimados leitores estejam curiosos para saber se o guri está dormindo melhor. Eu diria que sim, na maioria das noites. Se foi algo que fizemos que mudou a história, já não sei dizer. O sono começou a melhorar quando levantamos a cabeceira do berço e ligamos o ar condicionado para ele dormir. Antes disso, já havíamos começado a deixar uma luzinha azul acesa durante a noite. Mas em algumas noites, ele ainda acorda às 3h ou 4h da madrugada e se levanta no berço. Fica todo esticadinho tentando nos alcançar pra nos "acordar". Se não acordamos e não damos atenção pra ele em uns 10 minutos, então ele abre o berrador.

Decidi, pois, usar o método da psicologia antiga: deixar chorar. Na primeira noite, ele chorou e se debateu por uns 40 minutos. Depois se atirou todo atravessado no berço e dormiu. Deu pena, claro. Aliás, filho, se um dia você ler isso, saiba que foi com profundo remorso que tomei essa atitude. Mas nem eu, nem o pai aguentávamos mais ficar andando pela casa, balançando 9 Kg durante 1 hora, às 4h da manhã diariamente.

Concluindo, ele continua acordando e tentando levantar de madrugada. A diferença é que nas últimas noites resmunga uns minutos, percebe que ninguém vai dar bola pra ele e volta a dormir. Só tem um probleminha nessa solução: agora ele deu pra chorar se fica sozinho na sala durante o dia. Se ele percebe que eu ou o pai estamos saindo da vista dele, abre o berreiro. Quer alguém com ele todo o tempo. E de preferência levando-o pra passear em qualquer lugar diferente, mesmo que esse lugar diferente seja o banheiro da residência.