quarta-feira, 6 de maio de 2009

Trilha do Morro Campestre

Um dos passeios mais interessantes que fizemos em Urubici não aparece nos guias das atrações turísticas. Pelo menos não da forma como fizemos. Deixamos a cidade caminhando, seguindo pelo que chamo de direção 2 (virando à esquerda no semáforo da cidade, pela perspectiva de quem está indo para a BR-282). Caminhamos pela zona rural, seguindo pela estrada de terra por cerca de 8Km. No meio do caminho, apreciamos as macieiras carregadas, as plantações de tomate, os animais, as pequenas propriedades e seus açudes. O dia estava lindo o que tornava tudo mais encantador.



Estrada para o Morro Campestre. No alto, à direita, a pedra que caracteriza o morro
Ao visualizar a placa que dizia Rio Sete Quedas, dobramos à esquerda, mas acabamos desistindo da trilha, como já expliquei, mesmo depois de ter passado no meio de um rebanho (eram uns 20 animais, não sei se isso se qualifica como rebanho) que insistia em ficar no meio da estrada.

Voltando à estrada, caminhamos mais 2Km até chegar à porteira de uma propriedade que dizia "Fazenda Morro da Cruz". Esperamos a chegada de uma família para nos certificar de que era ali mesmo e entramos. Como é propriedade privada, paga-se R$ 2 para subir até o Morro Campestre (ou Morro da Cruz, como os nativos o chamam).


Visão do alto do morro

É possível subir os 1.500m que restam de carro, se você tiver um 4x4. Carros comuns que tentaram subir desistiram e foram a pé. Para nós, 1500m de subida eram nada perto do que já havíamos caminhado. Subida forte, mas curta. Até que finalmente chegamos ao alto do Morro Campestre. A visão da zona rural de Urubici é impressionante, como vocês podem ver na imagem ao lado. E a pedra é muito peculiar. Lembra um pouco a Pedra Furada, muito embora seja bastante menor. Consegue-se inclusive "escalá-la".

A Cruz


A parte final da trilha

A foto em forma de cruz ao lado nos rendeu boas gargalhadas. Quando estávamos no topo, chegou uma família, com uma menina que ficou decepcionada porque a cruz que ela havia visto da estrada havia sumido. A "cruz" era a foto ao lado.

Depois da exploração, retornamos. Então percebemos o quanto as pessoas que moram nesses povoados do interior continuam hospitaleiras, mesmo nos tempos de hoje. Recebemos duas ofertas de caronas para a cidade. Uma, inclusive, de um grupo de cavalgada. Agradecemos e preferimos continuar nossa aventura.

De volta à cidade, paramos na padaria próxima à pousada. Afinal, depois de todo esse exercício eu merecia um brigadeiro.

Não vou dizer que não cansamos, afinal foram devem ter sido 23km ao todo. Começamos a caminhar em torno das 9h da manhã e paramos as 17h da tarde. Mas foi divertido. Fica a dica de programa alternativo.

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