Mãe que é mãe fica com sentimento de culpa quando retorna ao trabalho e tem que deixar o bebê aos cuidados de outrem. Claro que não foi diferente comigo.
Sobre isso o que tenho a dizer é que somos nós quem sofremos. O bebê não sofre tanto, não. Pelo menos o meu não sofreu. Meu bebê foi acostumado, desde cedo a ficar com os avós e a ir no colo de outras pessoas. Ele deve ter feito algum tipo de raciocínio de que, se sorri para as pessoas, elas são legais com ele. Então, sorri pra todo mundo e geralmente não faz manha quando vai com outra pessoa. Isso fez com que o meu retorno ao trabalho fosse bem tranquilo pra ele.
A única mudança que transpareceu foi o fato de que ele ficou mais cansado e agitado no final do dia. Talvez porque não fique comigo mais à tarde, quando chego em casa ele não pára. Agita os braços sem parar, quer pegar tudo o que vê pela frente e o principal: quer me morder inteira. Morde o meu queixo, a minha roupa e faz uma babança (acho que essa palavra não existe).
Com a minha volta ao trabalho, ele começou a comer papinha no final de tarde também. Só que não estamos dando os 250ml do meio-dia, porque ele precisa tomar leite no mínimo três vezes ao dia. Se ele come tanta papinha naquele horário, não quer o leite após o banho. E o leite tem nutrientes que a papinha não tem.
A propósito: continuo amamentando três vezes ao dia mesmo tendo retornado ao trabalho. E tenho a convicção que a excelente saúde do meu bebê se deve a isso.
Webex com LXC
Há 5 semanas
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