quinta-feira, 27 de setembro de 2012

1 ano e meio

É inacreditável como o tempo voa quando você tem uma criança pra cuidar. Parece que foi ontem que eu cheguei em casa com um bebezinho de 49cm. Hoje esse bebezinho é um bebezão com quase o dobro desse tamanho.

Nos últimos dois meses, os dentes se multiplicaram. Há dois meses, ele tinha apenas 6 dentes. Agora já são 11. Já apontaram 3 dos 4 pré-molares, o que faz com que as mordidas estejam cada vez mais perigosas. Qualquer hora, um dedo meu será arrancado.

No último mês, adquiriu a habilidade de subir escadas quase sozinho. Basta segurá-lo por uma das mãos agora e ele praticamente vai. O resultado é a resistência em utilizar o elevador. Um dos comportamentos indesejados que tem se intensificado, aliás, é a chamada birra. Não adianta mais apenas fingir que estou indo embora. Quando ele quer ficar em determinado lugar, muitas vezes grita e se joga no chão, o que é meio caminho para o castigo. Não tenho muita paciência pra esse tipo de comportamento. Havendo possibilidade, quando isso acontece ele vai pra casa e fica sentado, pensando no que fez. E incrivelmente ele fica sentado.

Por outro lado, ele é uma criança super carinhosa, que chega, abraça a gente, faz carinho, pula nas nossas pernas. E na escolinha dizem que é "super educado" e come sozinho sem fazer sujeira. Difícil de acreditar. Em casa ele até come sozinho, mas em regra, dou uma colher na sua mão, ele fica remexendo a comida, mas come mesmo quando eu lhe dou com a minha colher. Talvez até comesse sozinho, porém me falta paciência para esperar por enquanto.

Andei lendo em sites que espera-se que a criança aos 18 meses possua um vocabulário de cerca de 50 palavras e seja capaz de juntar duas palavras, como "quero colo". Meu filho ainda não tem essa habilidade frasal. Diz apenas uma palavra para expressar o que quer. Ultimamente a palavra preferida tem sido "bua" (rua).

Contei as palavras que diz e não consegui somar as 50 também. Creio que fale umas 30, contando com os sons ininteligíveis, como "adita" que parece se referir a canetinha (hidrocor), que ele adora, e "dish" (lixo). Talvez não fale porque não lhe interessa, uma vez que entende praticamente tudo e tem boa memória. No supermercado, é capaz de encontrar cenouras, batatas e bananas quando eu peço para me mostrar, dizendo "aí" ou "ali". Dias atrás, eu estava guardando a roupa limpa (minha, dele e da casa) e pedi para que segurasse uma toalha de rosto. Para minha surpresa, ele pegou a toalha e levou para o banheiro, colocando-a no armário no exato lugar em que eu guardo as toalhas de rosto.

A sabedoria popular diz que meninos são mais enjoados pra falar que meninas. Estou começando a achar que é verdade, entretanto, por via das dúvidas, vou questionar a pediatra sobre isso na próxima consulta.

2 comentários:

forinti disse...

Isso do vocabulário varia muito e as pessoas são cheias de idéias sobre o que o teu filho já deveria fazer. É melhor ignorar; cada um tem o seu tempo.

Neli disse...

É verdade. Não tenha pressa em fazê-lo falar. Depois que começa, não pára mais... vai por mim. às vezes preciso dizer pro Artur parar de falar. Fala até com a TV, o videogame...