domingo, 16 de setembro de 2012

Desfecho

Espero que esse post encerre o assunto que iniciei aqui e depois continuei aqui.

O fato é que, não conformada com as duas opiniões anteriores, marquei com uma terceira médica mastologista, essa bastante conhecida e conceituada. Fui atendida inicialmente por seu assistente que já me adiantou que eles creem que "a melhor cirurgia é aquela que não necessita ser feita".

De cara, senti mais confiança. Graças aos céus havia encontrado alguém que entendia que uma cirurgia só deveria ser feita em casos imprescindíveis. Foi solicitado novo exame, com um radiologista que trabalha no mesmo serviço que essa médica.

Então, durante o exame, a revelação: nada foi encontrado. O nódulo havia simplesmente desaparecido. Há tempos que eu já não o sentia, mas como no último exame a radiologista havia dito que ele continuava lá, não questionei o diagnóstico.

Qual o mistério? Não se sabe. O radiologista que me examinou por último disse que um nódulo categorizado como IV-b não desaparece espontaneamente, então, ele acredita que houve um erro de categorização no primeiro exame. Mas IV-b ou não, ele sumiu.

Não quero aqui que pensem que devemos duvidar de todos os diagnósticos médicos, porém, no meu caso, a dúvida e a minha resistência em operar algo que havia sido biopsiado como benigno acabou me livrando de uma cirurgia, de uma anestesia e de todas as suas possíveis implicações. Então, a lição que fica é a de não aceitar o primeiro diagnóstico, pesquisar e encontrar alguém com que você realmente se sinta confortável.

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