quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Trilha da Lagoinha do Leste, tentativa 1 e o Povoado de Ribeirão da Ilha

Nosso quinto dia de férias iniciou com boas perspectivas. Foi o primeiro dia que não amanheceu chovendo e o sol apareceu. Decidimos, então, percorrer a tão aguardada trilha da Lagoinha do Leste. Para isso, seguimos a pé até a Praia do Matadeiro (estávamos hospedados na Armação). Passamos por uma pequena ponte que separa as duas praias, percorremos toda a extensão do Matadeiro (que não é muita) e chegamos à extremidade direita da praia. Olhando na foto ao lado é bem à esquerda, onde se distingue uma casa. Ali, tem um pedacinho pequeno de trilha de concreto, por onde seguimos, passando por uma ponte e uma casa de madeira. Seguimos sempre pela direita, seguindo as indicações do pessoal local. Houve um ponto de dúvida em que achamos que tínhamos que subir, mas o correto é não sair da trilha até acabar aquele pedacinho concretado. 

Depois disso, muito barro e umidade. A trilha não é muito aberta e há vários pontos em que ficamos com dúvida. As pedras estavam bastante escorregadias devido ao excesso de chuva e o próprio córrego avançava pelas pedras da trilha. Como não havia mais ninguém tentando, nos haviam dito que era 2 horas de trilha e não sabíamos se a trilha inteira era assim, optamos por retornar e tentar pelo Pântano, cuja trilha era menor no dia seguinte.

As informações que obtivemos depois, caso você queira tentar (e nós tentaremos novamente em um período mais seco no inverno) foram:
  • A trilha tem duração aproximada de 2 horas, mas encontramos um pessoal lá na praia da Lagoinha que diz ter feito em 3 horas.
  • A mata é bem fechada nos primeiros 30-40 minutos de trilha. Depois disso, caminha-se por uma mistura de areia e vegetação rasteira, por uma hora e meia (previsão dos catarinas), margeando os costões, passando pela Ponta do Quebra-Remo, Ponta do Facão e Ponta da Lagoinha.
No restante desse dia, caminhamos até o ponto que separa as praias da Armação e do Matadeiro, tiramos fotos e aproveitamos a praia. Também fomos até o mirante do Convento de Morro das Pedras que é aberto ao público das 9h às 18h e tem uma vista bem bacana da orla do sudeste da ilha e da Lagoa do Peri. Repare na foto que em primeiro plano temos a Armação e lá no fundo, junto com a torre de celular se vê a praia do Pântano do Sul.

Aproveitamos também para ir (de carro) no final de tarde até o povoado de Ribeirão da Ilha, que fica na parte sudoeste da ilha. Ali, acreditamos que seria possível ver o pôr do sol no mar, mas o tempo nublou. O povoado é bem peculiar, guarda antigos prédios históricos no estilo açoriano. Sua Igreja é do século XVIII, mas infelizmente, está bem depredada. As casinhas coloridas no estilo açoriano, no entanto, formam um conjunto bem harmonioso. Da praia, em dias claros, se avistam os prédios altos do centro de Florianópolis.

Também ali há muitos restaurantes que servem ostras. O Nostradamus talvez seja o mais chique deles. Possui um ancoradouro, no qual os clientes deixam suas lanchas. Um bote, vai buscá-los e os leva direto para os fundos do restaurante, onde há uma entrada. Enfim, pra quem veio a passeio nessa encarnação!

De todo modo, Ribeirão merece uma visita, nem que seja para retornar ao passado. E há opções de restaurantes em conta também.

Para terminar o quinto dia, tivemos o episódio das baratas, quando retornamos ao nosso apartamento: quatro delas nos fizeram visita numa só noite. Prova de que todas as férias tem os seus episódios infelizes.

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