quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Diário de mãe: ainda o nono mês

A médica trocou o remédio que ele toma para o refluxo na tentativa de fazer com que ele durma melhor. Nas três primeiras noites foi horrível: ele passou a acordar de hora em hora ao invés de a cada 3 horas como vinha fazendo. Depois tivemos uma semana ótima, na qual ele vinha dormindo quase a noite inteira.

Mas então veio a noite fatídica: madrugada do dia 21/11. Ele acordou às 11h da noite e nada de dormir. Só berrava. Perto das 3h, ouvi passos no andar de cima e imaginei que se não saísse com o bebê de casa em breve me incomodaria com o vizinho. Foi o que fizemos. Afinal a criança tinha que estar sentindo alguma dor pra não dormir.

Nessa noite fizemos outra descoberta. Não basta você ter plano de saúde. Mesmo com ele, os pronto-atendimentos muitas vezes estão sem pediatra. Quando conseguimos uma, foi pra ouvi-la dizer que aparentemente o guri não tinha nada. Mas tomou um Alivium mesmo assim que lhe deu 2 horas de sono. Sim, 2 horas pra ele, porque eu já estava tão acesa que não consegui mais pregar o olho naquela noite.

No dia seguinte, fui até à pediatra normal e esta achou que ele podia estar com uma gripezinha. Passou, além do analgésico, um remedinho pra alergia, daqueles que dão sono. A noite seguinte foi uma maravilha. Pena que foi apenas uma noite: nessa última ele já voltou a acordar de 3 em 3 horas, com remedinho e tudo.

Pra mim o grande problema do sono dele chama-se ausência de chupeta. Ele passou a odiá-la de um mês pra cá, mas tem necessidade de sugar pra dormir. Como não suga nada, não dorme. E fica bravo por isso. Então, chora enloquecidamente a ponto de eu achar que qualquer dia o conselho tutelar vai aparecer lá em casa.

Mãe é profissão de tempo integral.

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