Impressionante como ao longo do último mês, meu filhote fez vários avanços silábicos. Claro, ele só fala aquilo que lhe interessa, mas é bonitinho de vê-lo se comunicando.
Aprendeu a dizer "esse" para o objeto que está escolhendo. Também diz "aqui" ou "ali" para mostrar onde está determinada coisa ou pessoa. Já fala direitinho "papai" e "mamãe". Também diz "mãe" e atira objetos no chão apenas para dizer "caiu".
Ele tem palavras (embora não corretas) para mostrar o que quer: "adi" significa "abre", "muma" significa "arruma", "ninina" é "menina" e "au" seguido de um abano é "tchau".
"Din don" é o balanço da pracinha. Ele ama ir pra pracinha. Pega a chave, corre pra porta e diz "din don". Não sei como ele aprendeu, mas sobe sozinho no escorregador. Quando chega lá em cima, senta direitinho. O único problema é escorregar propriamente. Ele ainda se desequilibra pra escorregar e a gente tem que ficar de olho.
Também aprendeu a dizer "cocô" quando enxerga sua fralda suja. Aliás, quando faz cocô, ele chega perto da gente e anuncia. O próximo passo é fazê-lo dizer isso antes de sujar a fralda.
Não sei se com todas as crianças é assim, mas o espertinho testa cada vez mais seus limites. Se antes ele parava quando a gente dizia "não", agora ele sabe que é "não", mas faz mesmo assim, encarando. Obviamente que ele aprendeu o significado da palavra castigo. Não tem sido muito eficiente deixá-lo sentado num cantinho, como as psicólogas orientam, já que ele é muito inquieto. Mas colocá-lo no quarto e fechar a porta por 1 minuto, tem ajudado bastante. Ele volta bem comportado.
Essa coisa do castigo, aliás, tem-me feito passar por situações embaraçosas na rua. Nós o ameaçávamos dizendo que se fazia algo errado era "pá". Pois agora, na rua ou no supermercado, quando eu olho bem séria, ele imita o "pá" batendo na perninha. As pessoas devem pensar que o coitado é espancado em casa.
Ele está naquela idade em que faz escândalos, esperneando quando contrariado. Hoje mesmo, na rua fez dessas. Quando faz isso, não cedo para ele ficar quieto. Eu o retiro do lugar onde está falando baixo, mas bem sério. Não sei se é o melhor remédio, mas sempre odiei criança birrenta e prefiro os olhares de reprovação do que filho mal-educado.
A questão toda é que o mau humor e sua birra são na maioria das vezes em casa. Na pracinha, ele brinca direitinho, não tira brinquedo das outras crianças, fica ao lado, esperando a sua vez. Sabe repartir os brinquedos. Quando quer brincar com algo, ele dá uma coisa sua em troca. O problema é que ele simplesmente não gosta de voltar pra casa, como se o lugar em que mora fosse o consultório do dentista.
Webex com LXC
Há 5 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário