Seguindo o exemplo do post de 2008, fecho aqui o balanço de Londres com os vencedores nas categorias do blog:
Medalha "já não vi esse filme antes?": para seleção masculina de futebol - sem comentários adicionais.
Medalha "já não vi esse filme antes? - parte 2": para Fabiana Murer e o vento que não a deixou passar de 4,55m.
Medalha "eu continuo sendo o cara": para Usain Bolt que parece não ter percebido o tal vento e quebrou todos os recordes olímpicos das provas em que participou.
Medalha "eu não sou mais o cara": para César Cielo que dominou a prova dos 50m da natação nos últimos quatro anos e deixou pra perder justo na olimpíada.
Medalha "a injustiçada da olimpíada": para a pobre esgrimista coreana Shin A. Lam que perdeu uma luta em que faltava um segundo para o fim (houve 3 reinícios, que levam mais do que 1s e o cronômetro permaneceu travado) e ficou sentada na pista por mais de 40 minutos, aos prantos.
Medalha "escolhendo adversário": para a seleção feminina da Noruega de handball que se fez de morta, classificando-se em 4o na chave e derrotou o Brasil, que tinha sido 1o nas quartas de final quando este chegou a estar a frente por diferença de 6 gols.
Medalha "a gente veio pra semifinal": pra delegação de natação brasileira que parou quase inteira nas semifinais.
Medalha "o chorão da olimpíada": para o dominicano Félix Sanchez, de 37 anos que ganhou os 400m com barreira e chorou desconsoladamente no pódio
Medalha "cena marcante": para a troca de número de identificação entre Kirani James e Oscar Pistorius (o atleta amputado, que corre com próteses) na semifinal dos 400m rasos. Nesse caso, o vencedor
Medalha "a persistência é a alma do negócio": Pra seleção de basquete da Lituânia (já falei deles aqui em 2008), a única seleção que conseguiu fazer alguma frente pro basquete dos EUA, por algum tempo.
Medalha "sem pudor": pra atleta tcheca flagrada tirando a calcinha em pleno estádio olímpico.
Medalha "se fazendo de morto", para os quartos colocados que saíram campeões ao final: feminino do Brasil no vôlei, handball feminino da Noruega, Arthur Zanetti (que tinha sido quarto na classificatória).
Medalha "batendo na trave" (alguns de novo): pros brasileiros Thiago Pereira, Bruno Fratus, Diogo Silva, Thiago Camilo, Maria Suelen e Marilson dos Santos. Todos ficaram em quarto ou quinto.
A frase mais cliché: "A ficha não caiu..." - dita por todos os brasileiros que ganharam uma medalha.
Segunda frase mais cliché: "Não sei o que aconteceu." - dita por quase todos os brasileiros que perderam.
Webex com LXC
Há 5 semanas
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