sábado, 23 de agosto de 2008

Somos país de Sprint

Há 3 dias, éramos um país com 1 medalha de ouro e 5 de bronze. Ocupávamos a inglória 38ª colocação no quadro de medalhas. Mas quem é experiente em Olimpíadas e até mesmo em PAN, sabe que o Brasil é país de sprint - sprint, pra quem não sabe é aquele gás que os corredores dão no final das corridas e que muitas vezes os fazem ganhar posições -, ou seja, nossas medalhas sempre aparecem no final da competição, já que somos um país tradicionalmente de esportes coletivos. Pulamos de 6 pra 15 (já estou contando a do vôlei masculino, que será no mínimo prata) em 3 dias e pulamos para a 22ª colocação do quadro. Belo sprint! E comprovando o prognóstico que eu considerava otimista da revista Sports Illustrated.

Ganhamos 4 medalhas na quinta, 3 medalhas na sexta e 2 no sábado e ficamos bem próximos de mais 2. Por milésimos de segundos não fomos bronze no atletismo nos revezamentos 4x100 masculino e feminino. Ficamos com o inglório 4º lugar.

Vou ser obrigada hoje a morder a língua publicamente. Eu não acreditava que o vôlei feminino fosse levar o ouro, dado o histórico de derrotas fantásticas. As pessoas falam muito de Atenas 2004 e do PAN do ano passado, mas elas entregaram também o mundial de 2006 pras russas quando também já estavam com o jogo quase ganho no 4º set. Enfim, que bom que superaram. Aprenderam finalmente a ganhar. Ainda bem que a final foi contra as americanas. Se fosse contra russas ou cubanas, sei não...

Por fim, essa é para quem já não aguenta mais ouvir falar em Olimpíada. Pois bem, Olimpíada também é cultura. Estava eu aqui assistindo a maratona e descobri que existe um país chamado Eritrea (deve ser Eritréia em português). Imaginei que devia ser um país novo já que tenho a mais absoluta certeza de que não existia nos meus tempos de escola. Pois bem, é um território que separou-se da Etiópia em 1993. Não perca o monumento tradicional do país, é no mínimo original.

Amanhã, veja aqui o balanço final.

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