terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Os 61 acertos mais difíceis da minha vida

Esse blog não é pra ser autobiográfico, era mais pra ele falar de viagens do que de mim mesma, mas peço a licença pra quebrar a regra nesse post. Eu fiz 61 acertos na primeira fase do temido exame da OAB. Agora posso dizer que é temido, porque, pra falar a verdade, antes de domingo passado eu não acreditava muito nisso.

Tá, mas o que 61 acertos significa? Pra quem não entende nada de prova da ordem, ela tem, em sua primeira fase 100 questões. Pra passar pra segunda fase, o indivíduo precisa acertar 50%, ou seja, 50 questões. Acertar 61 pode não ser tão brilhante assim, mas é bem mais do que esperava quando eu saí (desolada) da prova no domingo e bem melhor do que a maioria certamente vai conseguir (parece que no último exame o índice de aprovação ficou em torno dos 16%, mas essa informação me foi dita, não achei em site algum).

Honestamente, não achava que a prova seria fácil, mas também não esperava que fosse tão difícil. Eu, literalmente, "amarelei". Explico: costumo fazer provas com muita facilidade, nunca tive problema em vestibular ou concurso algum. Está certo que estava quente no domingo e que eu tive uma certa dificuldade pra encontrar a minha identidade antes de sair de casa, identidade sem a qual eu não poderia fazer a prova, mas nada disso justifica a falta de ar que eu sentia e a panaquice de errar pelo menos 5 questões, as quais quando eu cheguei em casa, comi e olhei melhor, não conseguia crer que tinha errado.

Pra segunda fase, já sei: vou levar uma garrafa de coca-cola light, outra de chá de camomila e chocolate. Pelo menos umas três barras de chocolate.



Só uma atualização "pos-post": na realidade foram 65 acertos depois de 6 questões anuladas pela banca.

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