segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Rafting e Templo Budista em Três Coroas - I

Esses dois passeios podem ser feitos em um final de semana, para quem mora na região Metropolitana de Porto Alegre, Serra ou Vale do Sinos. O primeiro é mais bacana se você reunir uma turma de no mínimo umas 6 pessoas. O segundo pode ser feito na sequência, no mesmo dia, e não, necessariamente, em turma.

Rafting

Tudo bem, o rafting é uma aventura. Mas ali em Três Coroas, no Rio Paranhana, ele é de nível 2 ou 3, ou seja, o mais tranquilinho, na escala que vai até 6. Exige algum esforço físico apenas nos braços, mas não o suficiente para doer. O ponto de partida é o Parque das Laranjeiras, em Três Coroas. Ali há pelo menos umas 3 empresas que realizam o passeio.

Duração: O passeio dura de 1:30 a 2 horas

Como é: Uma vez contratado o passeio, primeiro, você recebe o material (macacão estilo surfista e capacete), veste e ouve algumas explicações do guia. As explicações são importantes, porque ali você vai aprender os comandos básicos para manejar o remo para frente ou para trás e quando deve parar de remar e sentar no centro do bote.

Depois, rumamos na caçamba de um caminhão até o ponto de partida do rafting que é próximo a uma represa. Descemos, ajudamos a carregar o bote e "caímos" na água.

As pessoas mais pesadas do grupo sentam na parte da frente do bote, o instrutor e uma pessoa mais leve atrás. O restante do grupo se acomoda nas outras posições. Em um bote é possível arranjar até 9 pessoas. Nesse caso, uma não rema.

O importante é seguir sempre as instruções do guia. Quando alguém cai na água, não há motivo pra pânico (eu caí), pois todos usam coletes salva-vidas. Basta agarrar o companheiro pelo colete e puxar.

Durante a próxima hora você vai alternar períodos de corredeira, com períodos de mansidão. Rema-se apenas na corredeira. Na mansidão deixa-se o bote levar. A sensação no período de corredeira é muito parecida com a sensação de descer uma ladeira de carro, dá um certo friozinho na barriga.

Para o nosso grupo, foram realizadas duas atividades fora do bote. Na primeira, encostamos o bote, descemos e cada "senta" na corredeira deixando ela levá-lo, até um ponto onde se agarra uma corda. A segunda é bem parecida, mas fazemos isso em trenzinho, um companheiro segurando o colete do outro.


No finalzinho do rafting, houve uma parte em que remamos em direção a uma grande pedra (é o que retrata a foto ao lado). Parece que o bote vai virar, mas não. E é bem divertido pra quem está na frente.

Parque das Laranjeiras, como chegar: O Parque fica a aproximadamente 92 Km de Porto Alegre e a 20Km de Gramado. Indo em direção a Gramado pela RS-115, em Três Coroas, vira-se à direita. Existem placas sinalizando, basta ficar atento a elas quando se aproximar da rótula de entrada para Três Coroas. Segue-se uns 15 Km, parte por asfalto, parte por calçamento e parte por estrada de chão e chega-se ao parque.

Além do rafting podem ser realizadas outras atividades lá como rapel, trekking e tirolesa. Há uma pousada (com restaurante) e cabanas para serem alugadas. Também há churrasqueiras que podem ser utilizadas pelos visitantes.


Como contratar o rafting: Nós fizemos o passeio pela CENTRAL SUL RAFT e foi tudo bem. Eles foram super atenciosos e nos entregaram sãos e salvos no final. O nosso instrutor era engraçadíssimo, inclusive. Outras empresas são a Raft Adventure e a Exxtreme.

O que usar: Você vai receber macacão, capacete e colete salva-vidas. Digo com 100% de certeza que vai molhar o calçado, então use algo que possa ser molhado. O ideal é algo que não seja escorregadio, então chinelos não são aconselháveis. Eu usei uma sapatilha-tênis de pano lilás (para facilitar a identificação embaixo da água :-) ), mas poderia ser tênis comum ou papete.

Quando ir: A água do rio é muito fria, mas você sente mais logo que se molha, depois esquece o frio e vai estar com a roupa própria, então, em tese pode ser feito a qualquer época do ano. Dias bem quentes são os mais convidativos, você não sente muito o sol exatamente por conta da água fria. No alto do inverno, com chuva, não deve ser muito agradável, não.

Sobre o Templo Budista, falarei no próximo post.

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