Ultimamente, tenho gostado de assistir aqueles filmes clássicos do Telecine Cult. Sem tecnologia e com efeitos especiais bem limitados, eram filmes bem mais criativos e que apostavam muito mais em uma história bem desenvolvida do que em barulho e visual.
Se você nunca assistiu "A felicidade não se compra" (It's a wonderful life), deveria. Muito do que se fez em cinema e até mesmo em novelas depois pode ter origem remota no filme. Ele narra a história, desde a infância de George Bailey, um cara que sonhava conhecer o mundo, mas sempre pensou demais nos outros, então, acabou ficando na cidadezinha em que nasceu e administrando o pequeno banco do pai. Por nunca ser ganancioso ou egoista, George nunca enriqueceu. Pior, perdeu muito dinheiro e tentou o suicídio. Então, surge seu anjo da guarda e lhe mostra como seria a vida de todos ao seu redor se ele não existisse.
O filme é uma fábula de uma ingenuidade que já não se vê mais. Talvez fosse enquadrado como fábula infantil se produzido hoje. E é isso que encanta. Frases como "o homem mais rico da cidade é aquele que tem amigos" ou o próprio título em português parecem lições de uma moral que poucos têm ou procuram ensinar aos seus filhos. Com certeza pensar que "felicidade não se compra" está fora de moda. Mas acho que vou preferir ficar fora de moda. E continuar assistindo as minhas velharias.
Webex com LXC
Há 5 semanas
Um comentário:
Acrescentei este filme à lista dos filmes que pretendo ver.
No fim, nascemos para sermos o que somos: pessoas. Depois, morremos. Sendo assim, precisamos viver para perseguir os objetivos de uma existência humana. Nada mais óbvio. O mundo em que vivemos é um palco onde desempenhamos papéis nos quais devemos perseguir os objetivos humanos. As sociedades, incluindo a economia, são uma parte deste palco que foi criada por nós, mas, ainda, não passam de um palco para nosso desenvolvimento. Logo, não devemos confundir o script da peça que representamos com o objetivo de ser da existência humana.
Esse filme parece ser um lembrete da realidade. Vou assistí-lo.
Obrigado pela dica Ane!
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