quarta-feira, 18 de março de 2009

Os dias em que tudo dá errado

Sabe aqueles dias em que tudo dá errado? Pois é, hoje é um deles.

Acordei disposta a finalmente receber de volta os R$ 334 que a Previdência Social tomou a mais de mim (mas isso será contado mais adiante num post intitulado "A saga"). Antes de sair de casa, minha diarista liga avisando que terá que resolver problemas particulares, então irá no período da tarde apenas. Procurando ser tolerante, disse pra mim mesma "paciência" e fui pra Receita disposta a enfrentar as 2 horas de fila até ser atendida. Minha paciência não foi suficiente. Depois de aguentar a espera de 2 horas, com um rapaz ao meu lado jogando um jogo que fazia um barulho irritante a cada toque no teclado do celular e um garoto que não podia levar a mochila com ele até o banheiro (então eu tinha que ficar cuidando), cheguei à conclusão de que não daria tempo. A média das 10h às 11h foi de 8 atendimentos e ainda faltavam pelo menos 12 pessoas na minha frente.

Na saída da Receita, um guardador vem me "ajudar" a retirar o carro da vaga estacionada. Odeio aquelas indicações do tipo "tem que dar ré de novo senão vai bater", quando é óbvio que eu sei disso. Não preciso de um guardador que provavelmente não tem habilitação me orientando como estacionar, afinal não comprei a minha carteira de motorista. Eu teria dado R$ 0,50 se ele tivesse ficado com a boca fechada. Como não ficou não levou nada.

Frustrada e atrasada, me dirigi ao cartório pra fazer uma procuração ao meu pai. Havia uma pessoa conhecida (vide artista) na minha frente, então, por mais pressa que eu tivesse, essa pessoa foi atendida com toda demora e presteza pela moça do cartório, até chegar a minha vez.

Cheguei no trabalho (no horário) e sem almoçar. Como sou uma pessoa prevenida, tinha salgadinho de queijo na gaveta, então não morri de fome. Então, me liga o meu marido avisando que não poderá me acompanhar na palestra que tenho na PUC à noite porque há um vírus na rede do trabalho dele. Isso significa ônibus lotado no horário de pico pra mim, já que ele está com o carro e não dará tempo de pegá-lo.

Agora, no meio da tarde, o teclado do meu computador enlouqueceu e eu tive que reiniciá-lo. Qual o drama nisso? Eu sempre evito, a todo custo reiniciar meu computador no meio do expediente porque isso me custa aproximadamente 15 minutos de trabalho, já que se trata de um "lentium".

O que me espera para o final do dia? Provavelmente mais uma manifestação do meu inferno astral. Cedo ou tarde ele sempre chega.

Nenhum comentário: